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Newsletter Learnbase 18.09
Artes liberais se reinventam para empregos que ainda não existem
IA dá “superpoderes” ao professor sem substituir o vínculo humano
Gestão universitária exige calibrar estilos para contextos diversos
Escassez de habilidades exige gestão etária e reconhecimento alinhado
Microgrids aliviam demanda de IA e ensinam energia no campus
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📢 Convite Especial Turnitin: Webinar ao vivo “Integridade Acadêmica na Era da IA - Desafios e Caminhos para Escolas e Universidades", dia 13/10, às 14h. Inscreva-se!
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🌎 Negócios pelo Mundo e Últimas Notícias
🇳🇴 Nordic EdTech Summit: feedback e próximos passos (Leia a nossa Nordic News na íntegra)
• Edição em Malmö reuniu 177 participantes e terá retorno em 2026; organização vai decidir programa e local após analisar o feedback.
• Governos da Suécia, Islândia e Dinamarca avançam em regras para celulares nas escolas. Com ecossistema aquecido, edtechs locais levantam mais de US$ 3 mi e € 2 mi.
🎓 OCDE: diploma superior em alta histórica (Leia a notícia na íntegra)
• Relatório Education at a Glance 2025 aponta recorde global de pessoas com ensino superior; graduados têm rendimentos maiores, empregos mais estáveis e melhor saúde, segundo análise comparativa da OCDE.
• O estudo abrange 38 países-membros e parceiros como Brasil, Argentina, China e Índia, oferecendo estatísticas comparáveis para medir o estado da educação e seus efeitos socioeconômicos.
(Aprofunde)
📚 Técnica SQ3R turbina leitura para vestibular (Leia a notícia na íntegra)
• Método de leitura ativa SQ3R (Survey, Question, Read, Recite, Review/Explorar, Questionar, Ler, Recitar, Revisar) aumenta foco e retenção em textos densos; ideal para Humanidades e Ciências Sociais. O ideal é aplicar de 2 a 4 vezes/semana em fases intensas.
• Outras dicas são: evitar leitura passiva e não pular a revisão; usar revisões espaçadas e “ensinar” o conteúdo a colegas para consolidar. Erros comuns podem atrapalhar: saltar etapas por monotonia e não recitar os pontos-chave.
(Aprofunde)
✍️ Escritor alerta para fim das redações escolares (Leia a notícia na íntegra)
• Sérgio Rodrigues critica a terceirização do pensamento por IA (ChatGPT, Gemini), apontando risco de queda na prática de escrita, padronização de textos e erosão de padrões acadêmicos e integridade nas escolas e universidades - tema que será um dos destaques no 27º Fnesp.
• Sugere respostas pedagógicas: rascunhos e revisões feitos em sala, portfólios de processo, defesas orais, tarefas autorais e uso transparente/declaração do apoio de IA — preservando autoria e habilidades de argumentação.
(Aprofunde)
🌿 Fnesp 2025 foca sustentabilidade e governança (Veja a programação na íntegra)
• Programação (25–26/9) abre com Semesp, SERES/MEC e CNE; painéis com UNESCO e OCDE tratam de sustentabilidade institucional, pesquisa Semesp sobre ESG nas IES e curricularização da extensão. Participações de Paul LeBlanc e Paulo Artaxo.
• No 2º dia, ESG versus greenwashing com Ânima, Yduqs e Cogna; destaques com Marina Silva e Camilo Santana. Salas simultâneas cobrem IA, transformação digital, marketing e finanças, com D2L, Pearson, Elsevier, QS e outras.
🧠 Ensinar Hoje para o Emprego de Amanhã
Arthur Levine, presidente da Brandeis University, defende que as artes liberais precisam “reconectar a biblioteca com a rua” para continuar relevantes em uma economia global, digital e intensiva em conhecimento. Em vez de focar apenas no “próximo emprego”, a formação deve desenvolver resolução de problemas e pensamento crítico para carreiras que ainda surgirão, respondendo à pressão de empregadores por comprovação de habilidades e experiências aplicadas.
Entre as medidas propostas estão: currículo baseado em competências; quatro anos de orientação de carreira para todos; estágios e aprendizagens em pesquisa, cultura e desenvolvimento comunitário; um “histórico de competências” com microcredenciais; integração entre escolas profissionais e graduação; centro de artes liberais aplicadas para inovar com IA e realidade virtual; e liderança docente no redesenho institucional. O objetivo é formar graduados prontos para inovar e aprender continuamente.
(Leia o artigo original no site da Revista Ensino Superior)
🎓 IA como Ferramente de Apoio Docente
Neste artigo, o professor Celso Niskier argumenta que IA amplia o alcance do docente ao automatizar tarefas repetitivas (correções, organização de turmas), liberar tempo para interação qualitativa e personalizar trilhas de aprendizagem. Com apoio de dados, o professor identifica dificuldades precoces e intervém melhor; experiências como simulações, laboratórios remotos, realidade aumentada e chatbots tutorais tornam as aulas mais engajadoras. A tecnologia não substitui o educador: ela expande seu repertório, mantendo o professor no controle pedagógico.
Para que esses “superpoderes” produzam equidade e resultados, ele enfatiza formação docente em competências digitais e ética da IA (prevenção de vieses, finalidade educativa). O vínculo humano — escuta, apoio, encorajamento — permanece insubstituível. No Brasil, a própria ABMES aponta 80% de universitários conhecendo ferramentas como ChatGPT/Gemini e 71% usando-as regularmente, reforçando a urgência de capacitação institucional; marcos internacionais, como o referencial de competências em IA para professores da UNESCO, oferecem um guia seguro.
(Leia o artigo original no site da ABMES)
📖 Balanceando a Gestão Institucional
O artigo da revista Ensino Superior discute como calibrar estilos de gestão é decisivo para enfrentar os desafios atuais das IES. A matéria mostra que não há modelo único: ora é preciso ser diretivo e ágil para decisões rápidas, ora adotar escuta ativa e diálogo para construir confiança. O equilíbrio depende do contexto — seja na regulação do EAD, na gestão de equipes ou em processos de inovação acadêmica.
A pesquisa apresentada indica que líderes eficazes compartilham três eixos: flexibilidade, para alternar posturas; clareza institucional, para alinhar projetos ao propósito da universidade; e empatia, para fortalecer vínculos com docentes, estudantes e comunidade. Calibrar a gestão, nesse sentido, é visto como competência estratégica que sustenta a inovação curricular, a qualidade do ensino e a adaptação das universidades às mudanças tecnológicas e sociais em curso.
(Leia o artigo original no site da Revista Ensino Superior)
👔 Escassez de habilidades exige gestão etária e reconhecimento alinhado
Quando tratamos da questão do etarismo nas empresas, devemos ter em mente que o ponto central refere-se ao imenso risco de se ignorar talentos com mais de 60 anos, porque neles reside uma ampla experiência e um conhecimento que transcende gerações. Os chamados “Baby Boomers”, nascidos entre as décadas de 40 e 60, trazem consigo as habilidades de gerenciamento de crises, networking e visão de mercado a longo prazo. Já as gerações X (déc. 60 a 80), Y - ou Millenials - (déc. 80 a 90) e Z (déc. 90 a 2010), trazem às empresas sua força de trabalho, a fluência digital - especialmente as gerações Y e Z -, e o pensamento disruptivo, desafiando padrões convencionais e buscando constantemente a inovação.
Pensar em trazer trabalhadores sexagenários é, também, garantir a continuidade do trabalho de décadas de experiência, a ser passado para as novas gerações. O último relatório do Centro de Educação e Força de Trabalho da Universidade de Georgetown, por mais que focado na cultura e na sociedade americanas, nos traz um entendimento a nível mundial: a quantidade de pessoas que deixarão o mercado de trabalho até 2032 supera a quantidade daqueles que entrarão no mercado no mesmo período. O relatório fala em mais de 5 milhões em déficit de pessoas nos próximos sete anos, com mais de 170 ocupações diferentes com escassez de habilidades - mais de 600 mil professores e mais de 360 mil enfermeiros, por exemplo.
É claro que o mercado deve acompanhar a evolução social, principalmente depois de termos vivenciado a pandemia em 2020. Mas pontos estratégicos devem, também, ser levados em consideração quando pensamos em formação heterogênea de equipe, ampliando nossa compreensão, enquanto gestores, da necessidade clara em associar os benefícios em se ter distintas gerações trabalhando em conjunto. Com isso, são necessárias abordagens de gestão que tenham como enfoque a valorização de cada um de seus funcionários, balanceado as diferenças de valores e prioridades de cada cenário individual. Um estudo realizado em 2017, o Inventário de Motivação por Apreciação, com base nas cinco linguagens de apreciação no ambiente de trabalho de Chapman e White, demonstrou que o público mais velho se sente mais valorizado com Palavras de Afirmação; enquanto para o público mais jovem, a valorização vem a partir do Tempo de Qualidade. Além de estarmos vivenciando grandes mudanças tecnológicas, educacionais, sociais e culturais, precisamos trazer essas mudanças para dentro do ambiente corporativo de forma estretégica e funcional.
🧑💻 Acompanhando as EdTechs
Universidades estão vendo seus data centers pressionados por IA: treinar e operar modelos exige alto processamento e mais refrigeração, e migrar tudo para a nuvem pode sair caro. Nesse cenário, microgrids — redes elétricas locais capazes de operar junto ou separadas da rede pública — ganham espaço ao combinar geração própria (solar e eólica), backup e gestão de cargas, mantendo serviços críticos durante quedas e equilibrando sustentabilidade e orçamento institucional.
Além de confiabilidade, microgrids podem baratear a expansão energética frente a obras de rede, permitir pico-shaving (redução de picos), venda de excedentes e melhor uso de energia com coordenação de cargas de TI. Esses projetos também são pedagógicos: centros como o Center for Microgrid Research formam engenheiros com experiências hands-on, transformando o campus em laboratório vivo para a rede elétrica do século XXI — útil para ensino, pesquisa e empregabilidade técnica.
(Leia o artigo completo no site da Edtech Magazine)
📢 Convite especial para profissionais da Educação! 📢
No dia 25/09, às 12h, teremos o Kahoot! EDU Summit, um evento online e gratuito para professores e gestores sobre estratégias, casos de sucesso e novidades do Kahoot!
Inscreva-se gratuitamente aqui para o Kahoot! EDU Summit: https://kahoot.com/edu-summit-2025-registration-page/#form
E no dia 13/10, às 14h, teremos o Webinar Turnitin ao vivo: Integridade Acadêmica na Era da IA - Desafios e Caminhos para Escolas e Universidades.
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Até a próxima!