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💰Negócios pelo Mundo e Últimas Notícias

📊 Anuário Brasileiro da Educação Básica 2025 expõe gargalos e desigualdades (Leia a notícia na íntegra)
• Publicação do Todos Pela Educação, com Fundação Santillana e Editora Moderna, reúne dados de redes públicas e privadas para orientar políticas: acesso, aprendizagem, infraestrutura, carreira docente, financiamento e equidade — com foco em reduzir desigualdades.
• Os achados-chave foram: graves déficits de saneamento, água, energia e banheiros (Acre, Amazonas, Roraima); só 38,7% das salas têm climatização; 44% das escolas possuem internet para uso pedagógico adequado; o piso salarial docente é pago por 68,5% dos municípios; forte desigualdade racial; matrículas nos anos iniciais estagnadas em 93,3% (pior marca recente). Clique e acesse o Anuário completo!
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📉 UNICEF: 4,2 milhões de alunos em atraso escolar (Leia a notícia na íntegra)
• Análise do Censo Escolar 2024 mostra 12,5% dos alunos com distorção idade-série (atraso ≥2 anos): 4,2 milhões. Afeta sobretudo anos finais do fundamental (42,7%), meninos (59,6%) e estudantes pretos ou pardos (56,3%).
• Embora tenha caído de 13,4% (2023) para 12,5% (2024), o índice ainda é alto e eleva o risco de evasão escolar. Para o UNICEF, a redução é lenta e o cenário permanece inaceitável.
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🍎 UNESCO: ausência de refeições saudáveis nas escolas promove obesidade infantil (Leia a notícia na íntegra)
• Relatório da UNESCO aponta que ausência de alimentação escolar nutritiva e ambiente alimentar inadequado nas escolas está ligada ao avanço da obesidade infantil e ao pior rendimento acadêmico.
• A organização recomenda políticas nacionais de alimentação escolar saudável, restrição de ultraprocessados, água potável acessível, educação alimentar e práticas como hortas e compra de agriculturas familiares.
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🎮 Gamificação acelera revisão para o Enem (Leia a notícia na íntegra)
• Gamificação surge como aliada para manter rotina e motivação: estudo ativo melhora memória de longo prazo e organização. As plataformas destacadas são: Kahoot!, Brainly, Khan Academy, Duolingo, Racha Cuca e Notion.
• Pontos, níveis, desafios e recompensas tornam a revisão mais envolvente; simulados gamificados oferecem correção automática e análise de desempenho. A educadora Milena Fiuza Villani, do Sistema Positivo recomenda abordagem para fixar conteúdos e desenvolver raciocínio crítico.
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🗳️ MEC inclui ensino de democracia nas escolas (Leia a notícia na íntegra)
• Programa Educação para a Cidadania e Sustentabilidade insere, de forma oficial, conteúdos sobre democracia e cidadania; adesão de estados/municípios é voluntária e a meta é alcançar até 1 milhão de estudantes por ano.
• O Programa prevê matriz nacional de saberes, materiais didáticos e formação de professores, articulando redes e órgãos públicos para desenvolver participação autônoma, responsável e solidária na vida democrática.
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⏱️ Ensino médio integral triplica no país (Leia a notícia na íntegra)
• Estudo do Todos Pela Educação aponta que matrículas em tempo integral nas redes estaduais mais que triplicaram entre 2016 e 2024, chegando a 1,3 milhão e o número de escolas subiu de 1,6 mil para 7 mil+.
• Nordeste lidera: PE, PI, CE e PB têm 50%+ das matrículas integrais; Pernambuco atinge 71%. Média nacional é 22%, enquanto RR, SC e DF ficam abaixo de 5%. Modelo reduz evasão e melhora aprendizagem, diz a ONG.
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👶 Trabalho infantil avança entre 16–17 anos (Leia a notícia na íntegra)
• Em 2024, 1,65 milhão de crianças e adolescentes estiveram presentes no mercado de trabalho informal (+2,1%). O crescimento concentra-se em adolescentes entre 16 e 17 anos, em ocupações informais e mal pagas; com isso, a frequência escolar caiu para 88,8% (média nacional: 97,5%).
• Trabalhos perigosos ou insalubres caíram para 560 mil (menor nível desde 2016), mas renda média de quem trabalha (R$ 845) fica abaixo da via formal de aprendiz (R$ 1.083). O país se afasta da meta da ONU de erradicação do trabalho infantil até 2025.
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🧠 Bem-estar digital e IA nas escolas

👨‍⚕️ Michael Rich, pediatra da Harvard Medical School e fundador do Digital Wellness Lab, argumenta que proibir telas e tecnologia é ineficaz; o caminho é modelar–mentorar–monitorar: adultos dão exemplo, orientam ativamente e acompanham sem “policiamento”. Ele propõe letramento midiático, propósito de uso (o que a tela substitui) e até resgatar o tédio criativo, além de acordos família-escola que priorizem confiança, alegria e autonomia juvenil.

🤖 Enquanto isso, reportagem da Education Week mostra docentes divididos sobre tecnologia e IA em sala de aula: poucos distritos têm políticas; 40% dos líderes estaduais dizem já ter orientação; e 87% de participantes de uma enquete preveem impacto certo. Há receios sobre pensamento crítico e cola, mas também expectativas de redução de “tarefas burocráticas”. A síntese prática é: unir mentoria e letramento em IA, formação docente e guardrails institucionais para uso responsável e pedagógico da tecnologia.
(Leia os artigos do Porvir e da Education Week na íntegra)

🎓 Preparando os alunos para o mercado de trabalho

👩‍💼 Uma sondagem com 500 gestores nos EUA mostrou que 84% avaliam os concluintes do ensino médio como não preparados para o trabalho. Eles priorizam competências socioemocionais (comunicação, pensamento crítico) e experiências reais, como estágios, CTE (Career and Technical Education, educação técnica e de carreira) e empregos anteriores, mais do que escolaridade formal. Diante do diagnóstico, a U.S. Chamber of Commerce e o College Board lançaram o AP Career Kickstart, com cursos AP (Advanced Placement) de Business com Finanças Pessoais e Cibersegurança, previstos para 2026.

👩‍🎓 Na outra ponta, escolas de ensino fundamental testam programas de “aprendiz” para cultivar responsabilidades e “habilidades de trabalho” cedo: alunos do ensino fundamental se candidatam a funções reais (assistente de biblioteca, gestores de lojinha, equipe de eventos), passam por processo seletivo, entrevistas e assinam “contratos”, recebendo créditos na loja da escola. A proposta conecta sala de aula e vida prática, desenvolvendo colaboração, autogestão e ética do trabalho — um caminho de base para chegar ao ensino médio com vivências que os empregadores dizem valorizar, reduzindo o hiato entre escola e mundo do trabalho.
(Leia os artigos do K12 Dive e da Edutopia na íntegra)

📖 Inclusão e colaboração entre professores e alunos

👨‍🏫 A inclusão efetiva depende de colaboração intencional entre docentes da educação regular e da educação especial — com planejamento conjunto, coensino e coavaliação para alinhar metas, diferenciar instrução e compartilhar responsabilidade por todos os estudantes. Modelos como co–planejamento semanal, distribuição clara de papéis e rotinas de feedback evitam que o professor de educação especial seja “coadjuvante” e criam salas mais responsivas às necessidades diversas. Essa parceria, tratada como igualitária, melhora a comunicação com famílias e a fluidez de apoios no dia a dia, tornando a inclusão uma prática e não apenas um rótulo.

🗣 Em paralelo, dar voz estudantil não é “atividade extra”, mas estratégia pedagógica para engajamento e aprendizagem: quando alunos participam de decisões, apresentam propostas e avaliam práticas, a aula se torna mais relevante e autêntica. Pesquisadores sugerem criar conselhos consultivos, horários de escuta com a gestão e projetos em que estudantes cocriem rubricas e produtos, sempre em colaboração estruturada com professores. O fio condutor se resume em: relações de parceria, professor-professor e professor-aluno, constroem pertencimento, autonomia e resultados acadêmicos mais consistentes.
(Leia os artigos da Edutopia e do K12 Dive na íntegra)

🧑‍💻 Acompanhando as EdTechs

⚙️ Antes de comprar impressoras 3D ou kits de robótica, líderes devem alinhar a visão ao currículo e às competências esperadas, escolhendo materiais que promovam resolução criativa de problemas. Deve-se valorizar recursos de baixo custo (papelão, blocos, kits STEM simples) escalonados com tecnologias mais caras, para testar impacto, controlar orçamento e ampliar acesso. O objetivo é que o espaço maker não seja um “laboratório de gadgets”, mas um ambiente pedagógico escalável e inclusivo.

🛠 A implementação exige infraestrutura robusta (capacidade elétrica, Wi-Fi e armazenamento seguro), plano de atualização e manutenção do parque (inclusive peças e firmware), e governança que não sobrecarregue a equipe de TI: o ideal é padronizar plataformas, escolher ferramentas confiáveis e formar “professores-multiplicadores” para ajudar a sustentar o uso. A formação continuada deve ir além do “como usar a ferramenta”, explorando design thinking, fabricação digital e PBL. A meta final é empoderar docentes para guiar a aprendizagem com criatividade e inovação, transformando o campus em um laboratório vivo para colaboração e projetos reais.
(Leia o artigo original no site da EdTech Magazine)

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