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Newsletter Learnbase K12 20.06
🤳 Escola digital exige formação docente e uso intencional da tecnologia após lei do celular.
👩🏫 Khan Academy lança Khanmigo no Brasil para apoiar planejamento docente com IA.
🤖 Adolescentes pioneiros da IA pedem orientação, revela pesquisa nacional nos EUA.
🎲 Sem gestão de dados, maioria das escolas brasileiras mantêm pedagogia estacionada no passado.
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💰Negócios pelo Mundo e Últimas Notícias
🇨🇳 China desativa IA no Gaokao (Leia na íntegra)
• Durante o Gaokao 2025, apps de IA de Tencent, ByteDance e Moonshot AI desativaram reconhecimento de imagens e respostas em tempo real para impedir trapaças entre 13,4 milhões de candidatos.
• A medida reforça a postura oficial de que IA deve apoiar, não comprometer, a integridade acadêmica; escolas de Pequim ampliarão ensino de IA enquanto autoridades planejam endurecer punições contra fraudes.
📊 IBGE mostra atraso nas metas do PNE (Leia na íntegra)
• PNAD Educação 2024 revela que metas do PNE para creches, universalização do ensino médio e acesso ao superior não foram alcançadas; índices infantis variam de 21% a 45% por região.
• Com prazo prorrogado até 2025, novo projeto de lei redefine metas até 2034; dados expõem disparidades regionais e reforçam urgência de políticas para ampliar escolarização e concluir ensino médio.
📉 Aprendizagem pós-pandemia ainda abaixo de 2019 (Leia na íntegra)
• Relatório do Todos Pela Educação analisa 2003-2023 e indica que, embora haja recuperação, aprendizagem em português e matemática permanece abaixo dos níveis de 2019 no ensino fundamental e médio.
• Desigualdades por rede, raça e renda cresceram; no 9º ano a diferença racial em português atingiu 14,1 pontos. Relatório exige recomposição urgente, ênfase em matemática e apoio a estudantes vulneráveis.
🎒 Debate acirra proposta de escolha escolar nacional (Leia na íntegra)
• Câmara aprova Educational Choice for Children Act no pacote “One Big Bill”, criando crédito tributário nacional de US$ 5 bi anuais para bolsas em escolas privadas; republicanos almejam sanção presidencial até 4 de julho.
• Democratas, sindicatos e defensores da escola pública alertam sobre fuga de recursos e “duas classes”; republicanos e grupos de escolha exaltam competição e autonomia, enquanto lobistas intensificam mobilização no Capitólio.
📵 Proibição de celulares avança (Leia na íntegra)
• Levantamento do NCES mostra que 77% das escolas públicas dos EUA já proíbem celulares em aula; três distritos detalham novas políticas que exigem aparelhos guardados em bolsas lacradas ou desligados.
• Relatos apontam melhora no engajamento e comportamento estudantil, corredores mais sociáveis e atenção ampliada; resistência inicial de pais é contornada com fóruns e protocolos de segurança para emergências.
🧠 Escola Digital: Celular, Formação e Uso Intencional da Tecnologia
📵Seis meses após a Lei 15.100/2025 restringir celulares, pesquisas indicam maior interação presencial entre alunos, mas Ivan Siqueira, relator do texto da BNCC da Computação durante sua atuação no CNE (Conselho Nacional de Educação), frisa que o aprendizado só avançará se os dispositivos forem reintroduzidos de forma planejada, conectada aos objetivos curriculares e ancorada na BNCC da Computação, transformando a tecnologia em aliada significativa da formação integral.
☝️Ele alerta que professores ainda carecem de formação continuada, infraestrutura e conectividade para incluir cultura digital nas aulas; a prática deve considerar contextos locais, desde escolas urbanas até comunidades indígenas ou quilombolas. Também defende oferecer alternativas offline, como brincadeiras físicas, e orientar famílias, evitando que políticas restritivas ampliem a exclusão e os riscos de dependência tecnológica.
(Leia o artigo original no site do Porvir)
🎓 Khanmigo Chega ao Brasil: IA como Apoio ao Planejamento Docente
🤖Durante o evento “IA e inovação na educação pública”, no Insper, a Khan Academy anunciou o Khanmigo para professores no Brasil, introduzindo tutoria por IA nas salas de aula. O assistente cria planos alinhados ao currículo, sugere ganchos criativos, adapta textos ao nível da turma, gera testes, rubricas e newsletters, oferecendo aos docentes um ambiente seguro e mais aderente aos objetivos pedagógicos que chatbots genéricos.
💻Para garantir uso ético, as interações de menores são monitoradas; professores recebem históricos completos e alertas sobre mensagens preocupantes. A IA usa perguntas socráticas, mantém neutralidade em temas polêmicos e filtra teorias conspiratórias, incentivando pensamento crítico. Redes públicas já colhem resultados: no Paraná, 120 mil alunos do 9º ano geraram 2 milhões de interações em um mês, desenvolvendo cerca de 20 habilidades extra; Ceará e São Paulo combinam formação docente, painéis de dados e programas de recomposição para ampliar o impacto.
(Leia o artigo original no site do Porvir)
📖 Crianças e Adolescentes, os Pioneiros na IA, Sentem Falta de Orientação Responsável
🗣Uma sondagem liderada por Gillian Hayes e Candice Odgers, da Universidade da Califórnia em Irvine, ouviu mais de 1.500 crianças e adolescentes, de 9 a 17 anos, e mais de 2.800 pais para mapear atitudes frente à IA. Apenas 7% dos jovens usam IA diariamente; a maioria acessa buscadores, não chatbots, mas já debate dilemas de cola, autoria e desenvolvimento de pensamento crítico sem saber onde a linha ética começa ou termina. Pesquisadores temem que a falta de diretrizes impeça um uso produtivo e responsável da tecnologia.
🚦Apesar de frequentes alertas sobre desigualdade digital, o levantamento não identificou grandes disparidades socioeconômicas: como ninguém domina plenamente a IA, pais de rendas variadas ainda não conseguem “tutorar” os filhos. Participantes clamam por regras simples, e distritos testam sistemas de cores para sinalizar usos verdes, amarelos ou vermelhos. O conselho SAFE — Seguro, Responsável, Justo e Eficaz — serve de bússola, enquanto educadores exploram avaliações orais que exigem explicar códigos gerados por IA, reforçando compreensão conceitual e preparo para um mercado permeado por inteligência artificial.
(Leia o artigo original no site da EdSurge)
🧑💻 Acompanhando as EdTechs
📑Enquanto escolas e universidades de países desenvolvidos transformam-se em centros de inteligência — monitorando desempenho em tempo real, personalizando percursos com IA e prevendo dificuldades — muitas instituições brasileiras seguem presas a metodologias de giz, lousa e repetição. A combinação de resistência cultural, burocracia e falta de visão estratégica faz com que dados ainda sejam vistos como “luxo”, quando deveriam guiar decisões sobre evasão, matrículas e currículo. Ignorar informação equivale a dirigir de olhos fechados e formar alunos desalinhados às demandas do século XXI.
📊A plataforma SaaS da Nedu Analytics é um exemplo que integra sistemas escolares, gera dashboards personalizados e oferece um assistente conversacional com IA que entrega insights acionáveis a gestores, professores e famílias. Em colégios da rede Marista, que já utilizam plataformas como a Nedu, 700 alunos passaram a ter indicadores centralizados; em quatro meses houve 2.200 acessos, 90% de engajamento discente, 36% de responsáveis ativos e economia de 350 horas anuais na coordenação. Mudar a mentalidade e colocar dados no centro da estratégia pedagógica é passo indispensável para alinhar a escola ao futuro.
(Leia o artigo original no site do Educador 21)
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