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🚀 Destaques da Newsletter de Hoje!

• 👩‍🏫 Escuta nacional revela o que 2,3 milhões de adolescentes querem da escola

• 🎗 Saúde mental na escola: proteção contínua com famílias e currículo

• 👩‍🎓 Bett Nordeste confronta obediência e defende protagonismo estudantil

• 🤖 IA pode corroer criatividade dos alunos, alerta professor

• 🕹 Ubbu: Testemunhos de professores e alunos ubbu

• 🏝 Kahoot!: Aquisição de Professores: Desbloqueando a motivação dos alunos com as Tarefas do Kahootopia!

• 📝 Seesaw: Como dar mais controle aos alunos sem perder o seu

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💰Negócios pelo Mundo e Últimas Notícias

👶 Governo lança plano para primeira infância (PNIPI) (Leia a notícia na íntegra)
• Anunciado em 05/09, o PNIPI integra cinco ministérios (Educação, Saúde, Gestão, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social) para articular políticas a crianças de 0 a 6 anos, com foco nos mais vulneráveis.
• Metas até dezembro de 2026 incluem ampliar creches e serviços essenciais, apoiar estados e municípios e monitorar resultados. A execução usará orçamentos de cada pasta, com estratégias de avaliação contínua.
(Aprofunde)

🤖 IA no Enem: use certo e o que evitar (Leia a notícia na íntegra)
• Professores recomendam uso ativo e crítico de IA em estudos para o Enem: resumos, questões no estilo da prova, simulados, cronogramas personalizados e explicações graduadas, para economizar tempo e fortalecer memorização e compreensão.
• Fica o alerta: evite dependência e distrações: confira fontes, não use IA para pular etapas ou somente calcular. A ferramenta já se mostrou útil para correção de redações pela matriz do Enem e diálogo socrático que estimula raciocínio.
(Aprofunde)

🪶 Edital premia saberes indígenas nas escolas (Leia a notícia na íntegra)
• FNEEI, Instituto Socioambiental e Instituto Alana lançam “Aldear a Educação Básica” para reconhecer práticas que implementem a Lei 11.645/08; inscrições até 1º/10. Dez iniciativas recebem R$ 2 mil e entram no repositório Mirim.org.
• Podem participar docentes indígenas e não indígenas (inclui EJA e técnico). Metade das premiadas será de autoria indígena; avaliação considera impacto, criatividade e abordagem intercultural, visando enfrentar o “racismo da ausência” nas escolas.
(Aprofunde)

🧑‍🤝‍🧑 Pertencimento baixo aumenta risco de bullying (Leia a notícia na íntegra)
• Relatório YouthTruth 2024-25, com 200 mil alunos, mostra que menos da metade sente pertencimento à escola; o vínculo reduz em nove pontos percentuais o risco de sofrer bullying.
• Dados por etapa mostram queda no ensino médio; o relatório recomenda fortalecer relações e adultos de confiança, construir cultura inclusiva e planos consistentes, tratando pertencimento como proteção central contra bullying.
(Aprofunde)

🚨 Violência escolar expõe falhas na prevenção (Leia a notícia na íntegra)
• Após a morte de Alícia, 11, espancada por cinco colegas em PE, especialistas alertam escalada: 39 mortos desde 2001, 42 ataques extremos (2001–2024), com planejamento e uso frequente de armas.
• Estudos ligam aumento a desvalorização docente, discursos de ódio, infraestrutura precária, violência doméstica e falhas de mediação. Especialistas pedem política nacional preventiva, formação inicial e continuada, protocolos e participação estudantil.
(Aprofunde)

🧠 Ouvir Demandas e Aplicar Resultados

👂 O MEC ouviu 2,3 milhões de estudantes do 6º ao 9º ano em 21 mil escolas na Semana da Escuta das Adolescências, com apoio técnico do Porvir e parceria de Consed (secretários estaduais) e Undime (dirigentes municipais). A coleta combinou instrumentos qualitativos (rodas, cartas, desenhos, fotos) e quantitativos (questionário on-line anônimo) e teve devolutivas por rede e escola; no Rio Grande do Sul, a aplicação foi adaptada por causa das enchentes. O relatório nacional foi lançado em 9/set no seminário dos anos finais no CNE, junto com painel público do programa Escola das Adolescências.

📊 Os achados mostram nuances importantes: estudantes mais novos avaliam melhor a escola; apenas 50% dizem sentir acolhimento e 30% afirmam poder se expressar livremente. O respeito aos professores preocupa (39% no 6º/7º; 26% no 8º/9º). Disciplinas centrais seguem valorizadas, mas cresce o interesse por corpo e socioemocional (até 31%). Para a convivência, 42% pedem prevenção a bullying, racismo e violência; e os mais velhos desejam atividades fora dos muros (45%), como visitas e projetos com a comunidade. Os dados oferecem base para políticas, formação docente e projetos pedagógicos centrados nas adolescências.
(Leia o artigo original no site do Porvir)

🎓 Rumo aos Cuidados Emocionais

🎗 A saúde mental deixou de ser periférica e tornou-se pauta permanente na escola. O Setembro Amarelo, campanha de prevenção ao suicídio, funciona como marco, mas especialistas defendem intervenções ao longo do ano. Dados da OMS indicam que 20% das crianças e adolescentes apresentam sinais de transtornos emocionais; a OPAS (Organização Pan-Americana da Saúde) aponta que metade surge antes dos 14 anos.

🫂 O cuidado exige parceria cotidiana com as famílias e atenção a sinais precoces: retraimento, agitação, queda no desempenho, alterações de sono/apetite, isolamento, irritabilidade e queixas físicas recorrentes. A escola pode ampliar o bem-estar com projetos colaborativos, cultura maker, uso ético de IA, e ações de alimentação saudável. Estudo do IBGE de 2023 mostra que escolas com jornada integral e práticas socioemocionais atraem mais matrículas. Para consolidar a cultura, cinco frentes são decisivas: incluir o socioemocional no currículo; formar a equipe; garantir ambientes seguros; cuidar da rotina alimentar e física; e envolver sistematicamente as famílias.
(Leia o artigo original no site do Educador21)

📖 Novidades da Jornada Bett Nordeste

👨‍🏫 Realizada em 27 e 28 de agosto, a Jornada Bett Nordeste 2025 reuniu mais de 60 palestrantes no Recife Expo Center para debater inovação, equidade e “uma nova aprendizagem para futuros regenerativos”. No painel “Protagonismo ou obediência?”, em formato aquário, Bruno França (Cesar School) mediou a conversa com Luciana Beltrão (Escola Vila Aprendiz) e Vanessa Tenório (Systemic). A crítica central: ambientes que valorizam obediência e memorização inibem autonomia, pensamento crítico e corresponsabilidade; na era da IA, importa ensinar a usar, interpretar e criticar o conhecimento, não decorá-lo.

🧑‍💻 Outros eixos reforçaram condições sistêmicas para o protagonismo. Na trilha Consciência, Mariana Filizola (Secretaria de Comunicação Social da Presidência) defendeu educação midiática como competência essencial e alertou: conectividade sem planejamento pedagógico intencional não vira aprendizagem. Na trilha Criação, Delson Silva (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação) destacou infraestrutura com equidade e uso pedagógico das tecnologias. A abertura contou com Claudia Valério (Bett Brasil), José Ricardo Diniz (Sinepe-PE) e José Sobral (Consed, Conselho Nacional de Secretários de Educação), enfatizando colaboração entre redes e políticas para transformar currículo, formação docente e oportunidades estudantis.
(Leia o artigo original no site da Revista Educação)

🧑‍💻 Acompanhando as EdTechs

🍬 Em artigo na EdSurge, o professor de ensino médio Thomas David Moore compara textos produzidos por IA a “jelly beans” servidos no lugar de uvas: vistosos, porém artificiais. Citando críticas de Jane Riskin e Shannon Vallor e um estudo do MIT sobre possíveis custos cognitivos, ele argumenta que delegar redações à IA “terceiriza o treino mental” que a escrita proporciona — imaginar, avaliar e julgar —, esvaziando a aprendizagem e a autoria estudantil.

🍇 Moore recomenda respostas pedagógicas práticas: priorizar tarefas em classe (escrita manuscrita, seminários orais), projetos não avaliados apenas pelo produto e critérios que valorizem processo e voz própria. Propõe questionar o hype corporativo, revisar políticas escolares e perguntar se estamos atribuindo “humanidade” a sistemas que não imaginam nem criam; seu experimento de poesia à mão mostrou engajamento real e linguagem mais autêntica.
(Leia o artigo original no site da EdSurge)

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