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Newsletter Learnbase 15.05
Especialistas destacam pilares da universidade do futuro em seminário na PUC-Campinas
Quatro em cada dez brasileiros têm dificuldades com tarefas digitais básicas, aponta INAF
Matrículas duplas crescem nos EUA, mas acesso desigual preocupa educadores
Universidades americanas aceleram adoção de IA, mas enfrentam desafios éticos e estruturais
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🧠 A Universidade do Futuro e o Futuro da Universidade
Durante o seminário realizado na PUC-Campinas, especialistas debateram os rumos do ensino superior diante das transformações tecnológicas e sociais. Antônio José de Almeida Meirelles, ex-reitor da Unicamp, enfatizou a importância de políticas que garantam a permanência estudantil e a produção científica voltada para as necessidades da sociedade brasileira, como melhorias no sistema de saúde. Ele também alertou para a fuga de talentos nacionais, defendendo a criação de oportunidades que incentivem pesquisadores a permanecerem no país.
Paulo José Pereira Curado, do CPQD, ressaltou a necessidade de integrar tecnologia com ética, sustentabilidade e legislação, promovendo uma inovação que envolva também as ciências humanas. Marisa Dutra Rodrigues Rizzi, do laboratório Cristália, destacou a importância de conectar o ensino superior ao básico para despertar o interesse universitário desde cedo. Já Eduardo Gurgel do Amaral, da Fundação Fórum Campinas, apontou o papel estratégico das universidades no desenvolvimento regional, enquanto o reitor da PUC-Campinas, Germano Rigacci Júnior, enfatizou a escuta ativa como ferramenta essencial para alinhar a instituição às demandas contemporâneas.
🎓 Analfabetismo Digital
O Indicador de Alfabetismo Funcional (INAF) incorporou, pela primeira vez, a dimensão do alfabetismo digital em sua pesquisa nacional. Os resultados mostram que 40% dos brasileiros alfabetizados em nível consolidado apresentam desempenho médio ou baixo em tarefas digitais básicas, como anexar fotos em aplicativos ou realizar compras online. A pesquisa, realizada entre dezembro de 2024 e fevereiro de 2025 com 2.554 pessoas de 15 a 64 anos, revela que a habilidade de ler e escrever não assegura competência no uso de tecnologias digitais.
Além disso, 95% dos analfabetos funcionais conseguem realizar apenas um número muito limitado de tarefas digitais propostas. Segundo Ana Lucia Lima, coordenadora do INAF, a inclusão da alfabetização digital no estudo reflete o impacto crescente da tecnologia em todos os setores da sociedade. A pesquisa foi conduzida pela Ação Educativa, em parceria com instituições como Fundação Itaú, Fundação Roberto Marinho, Instituto Unibanco, Unesco e Unicef.
📖 Disciplinas Universitárias no Ensino Médio
Nos Estados Unidos, programas de matrícula dupla — que permitem a estudantes do ensino médio cursar disciplinas universitárias — registraram aumento de 46% entre 2015 e 2021, e mais 18% até 2023. Essas iniciativas preparam os alunos para o rigor acadêmico, desenvolvendo habilidades como gestão do tempo e pensamento crítico. Segundo estudo do Community College Research Center, 81% dos participantes ingressaram na faculdade no ano seguinte à conclusão do ensino médio, e 42% concluíram o curso superior em quatro anos.
Apesar dos benefícios, o acesso a esses programas é desigual. Estudantes negros, hispânicos e de baixa renda estão sub-representados, enfrentando obstáculos como taxas, exames de admissão e falta de professores qualificados. Além disso, muitas escolas não priorizam ou divulgam essas oportunidades, perpetuando a ideia de que são exclusivas para alunos de elite. Especialistas defendem que escolas, universidades e governos estaduais colaborem para ampliar o acesso e garantir equidade nos programas de matrícula dupla.
🧑💻 Acompanhando as EdTechs
As universidades dos Estados Unidos estão incorporando a inteligência artificial (IA) em diversas áreas, desde o ensino até a administração. A IA é utilizada para personalizar o aprendizado, automatizar tarefas administrativas e melhorar a eficiência dos serviços estudantis. No entanto, essa integração levanta preocupações éticas, como a possibilidade de despersonalização do ensino e a introdução de vieses em processos automatizados.
Especialistas destacam a importância de estratégias institucionais claras para a adoção da IA, incluindo políticas que garantam o uso ético e equitativo da tecnologia. Além disso, enfatizam a necessidade de capacitação de professores e alunos para o uso eficaz dessas ferramentas, garantindo que a IA complemente, e não substitua, a interação humana essencial no ambiente educacional.
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