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26º Fnesp trouxe debate sobre a reformulação do EaD e perspectivas do Plano Nacional de Educação para 2024-2034. 🚀
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🌎 Negócios pelo Mundo e Últimas Notícias
A Universidade de São Paulo (USP) voltou ao grupo das 200 melhores instituições de ensino superior do mundo, ocupando a 199ª posição no ranking 2025 da Times Higher Education. Esse é seu melhor desempenho em 12 anos, destacando-se na América Latina. O ranking avalia ensino, pesquisa, impacto, internacionalização e indústria.
O Censo da Educação Superior 2023, divulgado pelo MEC e Inep, revela que estudantes beneficiados por políticas públicas, como cotas, Prouni e Fies, têm taxas de conclusão mais altas. A pesquisa também destaca o aumento das matrículas e o impacto positivo das ações governamentais para fortalecer o acesso e a permanência na educação superior.
O número de matrículas em EaD no ensino superior continua a crescer, representando 66% do total, enquanto o ensino presencial caiu para 34%. Essa mudança, acelerada pela pandemia, reflete uma transformação no mercado de R$ 60 bilhões anuais, com opiniões divididas sobre o impacto na qualidade da formação profissional.
O número de universitários no Brasil atingiu 9,9 milhões em 2023, o maior em nove anos. O Censo da Educação Superior destaca o crescimento do EaD, que representa 49% das matrículas. Cotistas têm maior taxa de conclusão de curso (51%) comparado a não cotistas (41%), impulsionados por Prouni e Fies.
O professor José Marcelino de Rezende Pinto, da USP, aponta que o ensino superior brasileiro cresce sob uma lógica de mercado, com a expansão do EaD nas instituições privadas. Ele critica a alta desistência e defende maior investimento público. A prevalência de licenciaturas EaD preocupa, destacando a importância da formação presencial para professores.
A pesquisa da FGV revelou que a inovação pedagógica é essencial para o sucesso das instituições de ensino superior (IES). No entanto, as IES brasileiras ainda carecem de políticas eficazes nessa área. O estudo destaca a importância de um ambiente institucional que valorize a inovação e incentive o desenvolvimento de práticas pedagógicas inovadoras, fundamentais para a educação.
Sete em cada dez estudantes universitários utilizam IA em seus estudos, com 80% conhecendo ferramentas como ChatGPT. A pesquisa da Abmes e Educa Insights destaca o aumento do uso de IA em 2024. Benefícios incluem acesso facilitado ao conhecimento, enquanto desafios envolvem falta de interação humana. A maioria acredita que IA pode substituir parcialmente professores.
🧠 IA na Educação = Ética + Responsabilidade
Os especialistas Dora Kaufman e Alexandre Sayad discutiram o papel das escolas no uso responsável da tecnologia. Kaufman destaca que proibir o uso de IA prejudica o aprendizado, enquanto Sayad aponta a presença constante de algoritmos no cotidiano escolar. Ambos enfatizam a importância de educar sobre IA e sua aplicação ética na aprendizagem.
A IA oferece contribuições em três níveis no ambiente escolar: professor, aluno e gestão. Kaufman defende que a maior vantagem é a personalização da aprendizagem, mas alerta para a necessidade de governança ética. Sayad reforça a criação de um código de conduta para o uso de IA nas escolas, ressaltando o equilíbrio entre tecnologia e interação humana.
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🎓 EAD e PNE 2034 na 26ª edição do FNESP
O 26º FNESP, realizado pelo Semesp nos dias 18 e 19 de setembro em São Paulo, discutiu o equilíbrio entre tecnologia e interação humana na educação superior. Especialistas e representantes do governo, como o ministro Camilo Santana, analisaram desafios e oportunidades do ensino digital e EaD, além de avaliar o Plano Nacional de Educação (PNE) 2024-2034.
O evento também promoveu o HackLab FNESP, no qual 30 estudantes universitários desenvolveram soluções inovadoras para problemas educacionais. Com treinamentos em design thinking e modelagem de negócios, as melhores startups foram premiadas. O fórum apresentou ainda indicadores de empregabilidade e explorou políticas públicas voltadas ao futuro da educação superior brasileira.
📖 A Empregabilidade de Hoje
A pesquisa do Instituto Semesp sobre empregabilidade reuniu dados de 5.681 formados de 178 instituições brasileiras, mostrando que cursos tradicionais na área da saúde, como medicina (92%), farmácia (80,4%) e odontologia (78,8%), têm os maiores índices de profissionais empregados. A maioria dos entrevistados, 96,9%, se formou em instituições privadas, e 68,3% dos participantes têm até 34 anos.
A pesquisa também identificou cursos com maiores taxas de desemprego, como história (31,6%) e relações internacionais (29,4%). Além disso, cursos como engenharia química (55,2%) e relações internacionais (52,9%) têm um elevado número de profissionais trabalhando fora da área de formação. A pesquisa destacou a importância da modalidade presencial, com 88% dos egressos formados dessa maneira.
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🧑💻 Acompanhando as EdTechs
O impacto da IA no ensino superior é inevitável, e muitas instituições já estão à frente, desenvolvendo soluções como tutores virtuais e chatbots para engajamento estudantil. No entanto, a chegada em massa dessas ferramentas levanta preocupações éticas e práticas. Ainda há muita incerteza sobre os efeitos da IA no plágio, perda de empregos e outros aspectos acadêmicos.
As universidades devem começar a preparar sua infraestrutura para a chegada da IA, atualizando redes e data centers. A crescente demanda por análise de grandes volumes de dados exige maior largura de banda, suporte a computação de alto desempenho e parcerias com provedores de nuvem. Adaptar-se agora às futuras necessidades tecnológicas é crucial para aproveitar os benefícios da IA no campus.
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