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🌎 Negócios pelo Mundo e Últimas Notícias

🏛️ Senado aprova Sistema Nacional de Educação (SNE) (Leia a notícia na íntegra)
• O Senado aprovou a criação do SNE, que agora segue para sanção. O sistema organiza cooperação entre União, estados e municípios para alinhar políticas, metas e responsabilidades — um “SUS da Educação”.
• O texto prevê instâncias de governança e integração de dados (como a INDE/“CPF estudantil”), facilitando monitoramento e execução do novo PNE e de programas educacionais em todo o país.
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🤖 USP defende parâmetros para uso de IA (Leia a notícia na íntegra)
• Reitor da USP afirma que a IA “veio para ficar” e pede diretrizes claras: integridade acadêmica, transparência nos usos, formação docente e infraestrutura para pesquisa e ensino com IA.
• Universidade vê oportunidades em produtividade, personalização da aprendizagem e inovação científica, mas alerta para riscos de plágio, vieses algorítmicos e exclusão digital; uso responsável deve ser institucional e regulado.
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🧠 FMU cria núcleo de apoio à saúde mental (Leia a notícia na íntegra)
• A FMU fortaleceu o Núcleo de Apoio Psicopedagógico (NAP) para oferecer acolhimento contínuo a estudantes, diante de alta de ansiedade e depressão em universitários; foco em triagem, aconselhamento e prevenção no campus.
• O NAP integra atendimento psicopedagógico, desenvolvimento socioemocional e encaminhamentos quando necessário, ampliando acesso a suporte gratuito e confidencial para a comunidade acadêmica.
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👨‍👩‍👧 Famílias decidem e pedem prova de valor (Leia a notícia na íntegra)
• Pesquisa com quase 10 mil famílias (CampusESP/RNL) mostra que 72% esperam contato semanal das IES; e-mail segue líder, mas cresce demanda por SMS e portais para famílias. Custo líquido pesa mais (65%) na decisão.
• Pais querem dados de ROI: 94% consideram essencial saber emprego de egressos, mas 68% não encontram essa informação. Recomendação: comunicar carreira/apoio em todas as etapas para elevar yield e confiança.
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📊 Como as pessoas usam o ChatGPT (NBER) (Leia o artigo na íntegra)
• Adoção global chegou a ~10% dos adultos (nov/2022–jul/2025); gap de gênero diminuiu e o crescimento é maior em países de menor renda. Mensagens não relacionadas ao trabalho passaram de 53% para 70%+ do uso.
• Tópicos mais comuns: orientação prática, busca de informação e escrita (≈80% das conversas); no trabalho, “escrita” domina. Valor econômico vem do suporte a decisões, sobretudo em ocupações intensivas em conhecimento.
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🧠 ChatGPT e a “dívida cognitiva” na escrita (Leia o artigo na íntegra)
• Estudo do MIT Media Lab com 54 participantes comparou três condições (LLM, buscador e “só cérebro”) em tarefas de redação com EEG: uso de LLM reduziu engajamento neural e carga cognitiva, gerando textos mais homogêneos.
• Em sessão cruzada, quem migrou do LLM para “só cérebro” teve pior adaptação, sugerindo acúmulo de dívida cognitiva e riscos ao pensamento crítico; autores recomendam equilibrar IA com prática ativa de escrita.
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🧠 Desafios das Novas Gerações na Educação

Dirigentes que assumem as IES em um cenário de pressão por empregabilidade, avanço da IA e desinteresse por cursos longos, defendem escuta ativa dos estudantes, currículos flexíveis e propósito social. Guilherme Martins (Insper) prioriza inovação com conselhos setoriais; Bárbara Costa (Universidade Brasil) combina qualidade acadêmica e inclusão; Paula Pontara (Unifateb) substituiu semestres tradicionais por temas geradores e projetos; Anderson Pedroso (PUC-Rio) ancora governança para investir em tecnologia sem abrir mão da formação humanista. O eixo estratégico: aproximar universidade, mercado e território, reduzindo evasão e recuperando sentido formativo.

As ações práticas incluem auditorias e metas até 2030 (PUC-Rio), revitalização de infraestrutura e serviços à comunidade (Universidade Brasil), projetos integradores desde o primeiro período para queda de evasão (Unifateb) e comunidades de prática em IA com cursos gratuitos (Insper). Os gestores convergem ao afirmar que dados, personalização e internacionalização guiarão a próxima década e que a inércia é o maior risco institucional. A mensagem final: inovar é verbo — requer decisões curriculares, financeiras e culturais que conectem teoria e prática, formando profissionais capazes de navegar desafios tecnológicos e sociais do século XXI.
(Leia o artigo original no site da Revista Ensino Superior)

🎓 IA como Assistente de Gestão Universitária

A reportagem da The Chronicle of Higher Education descreve adoções de IA em áreas administrativas — orçamento, gestão de matrículas e facilities — feitas de modo cauteloso e fragmentado. Vantagens citadas incluem baixo custo inicial (ferramentas já embutidas em softwares), aceleração de análises orçamentárias e integração de dados patrimoniais para decisões rápidas (como no Caltech). Um levantamento da NACUBO — National Association of College and University Business Officers — em 2024 encontrou apenas um terço das IES usando IA, mas dirigentes estimam avanço em 2025; casos narrados mostram economia de milhões com compras consolidadas e melhor previsão de demanda.

Os alertas são robustos: atualizações rápidas tornam treinamentos obsoletos; alucinações e vieses exigem governança e capacitação; e pode emergir uma “divisão digital 2.0”, na qual instituições com menos recursos não capturam os ganhos. Há impactos trabalhistas (automação de tarefas repetitivas), além do custo ambiental: data centers já figuravam, em 2022, entre os 11º maiores consumidores de eletricidade do planeta, com projeção de duplicar até 2026. A síntese prática: tratar IA como apoio a decisões — com políticas de segurança, transparência e validação humana —, evitando promessas de “piloto automático” institucional.
(Leia o artigo original no site The Chronicles of Higher Education)

📖 O Verdadeiro Papel do Ensino Superior

Bridget Burns, CEO da University Innovation Alliance, argumenta que o debate “faculdade garante emprego?” está mal formulado: a questão é como a universidade prepara. Metade do valor vem de experiências fora da sala — jornal estudantil, centros acadêmicos, pesquisa de graduação, empregos no campus — que funcionam como “currículo de carreira”, onde estudantes praticam comunicação, liderança, colaboração e solução de problemas. Para reconquistar confiança pública, as IES precisam tornar visíveis e intencionais essas experiências, mostrar que a preparação profissional ocorre “em todo o campus” e que o diploma abre portas, mas trajetórias e redes se constroem no dia a dia.

O texto critica a divisão artificial entre “aula” e “carreiras”, propondo alinhar currículo, atividades e serviços de apoio para que o aprendizado vire ação. A instituição deve orientar desde o primeiro dia que sucesso exige iniciativa e engajamento, além de garantir acessibilidade econômica para que alunos tenham tempo para participar da vida universitária e transformar trabalhos no campus em experiências de aprendizagem. Em tempos de IA reconfigurando contratações de entrada, a síntese é clara: universidades devem mapear, articular e reconhecer as experiências que desenvolvem as competências que empregadores mais querem.
(Leia o artigo original no site The Hechinger Report)

🧑‍💻 Acompanhando as EdTechs

A reportagem em formato de entrevista da EdTech Magazine aponta que 64% dos docentes do ensino superior acreditam que a IA transformará significativamente seu papel, e que dispositivos preparados para IA — laptops com NPU (unidade de processamento neural), câmeras e microfones inteligentes — podem tornar aulas e atendimentos mais eficientes. Entre os usos citados estão assistência em tempo real para dúvidas comuns, transcrição e tradução automática, análise de participação e ferramentas de acessibilidade, além de apoio à pesquisa. O ganho vem do casamento software + hardware: modelos locais reduzem latência, preservam dados sensíveis e funcionam mesmo com conectividade limitada, mas exigem planejamento de ciclo de vida, segurança e padronização nas compras para evitar parques heterogêneos difíceis de manter.

Ao mesmo tempo, os entrevistados alertam que “grampear” gadgets de IA em infraestrutura antiga pode gerar custos ocultos. Recomendam governança (políticas de uso, privacidade e ética), formação docente para integrar IA ao currículo sem substituir a mediação humana, e testes-piloto com métricas de aprendizagem antes de escalar. A orientação converge com análises anteriores da própria revista: mover-se estrategicamente, evitando modismos e priorizando casos de uso com impacto pedagógico mensurável, da automação de tarefas administrativas a feedback imediato em atividades. Para os campi, a síntese é clara: IA como coadjuvante confiável, não “piloto automático”, com docente “no loop” e foco em resultados para estudantes.
(Leia o artigo original no site da Edtech Magazine)

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