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Newsletter Learnbase 06.11
Pode a RV ensinar ética? Estudo indica ganhos e limites na aprendizagem
Empregabilidade pede “base forte + prática”: Brasil ignora competências fundamentais
Diploma digital avança no Brasil sem apagar o valor simbólico da conquista
Playbook de IA para universidades: estratégia integrada do ensino à segurança
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🌎 Negócios pelo Mundo e Últimas Notícias
🧘 Estudo e saúde mental na reta final do ENEM (Leia a notícia na íntegra)
• Equilibrar não é estudar menos, é potencializar o esforço: autogestão da rotina, pausas planejadas, respiração consciente, atividade física leve e autofala positiva para reduzir a ansiedade e manter o foco.
• No dia da prova, minutos de relaxamento (brincar com o pet, caminhar, pedalar), lembrar do caminho percorrido e repetir frases de incentivo ajudam a começar concentrado e confiante.
(Aprofunde)
🧠 Memorização no Enem: use com estratégia (Leia a notícia na íntegra)
• Especialistas explicam que memória depende de codificação–armazenamento–recuperação e sofre com sono ruim, ansiedade, multitarefas e “decoreba”. Indicam revisão espaçada, prática de recuperação, elaboração, leitura de redações nota 1000 e autoavaliação pelas 5 competências.
• Memorizar é pontual (fórmulas e termos de Ciências da Natureza); em Matemática e Linguagens, compreensão e raciocínio superam “macetes”. Evite repertório de bolso na redação e truques virais; priorize fontes confiáveis e estudo ativo.
(Aprofunde)
🧩 L&D com foco em habilidades, e não em cursos (Leia a notícia na íntegra)
• Artigo da ATD defende estratégias “skills-first”: mapear papéis e trilhas por função, usar IA para personalizar/automatizar e conectar formação a resultados (promoções, retenção, produtividade), fechando o gap entre necessidade e investimento.
• Experiência do aluno é central: mobile, interface simples, credenciais fáceis de exibir e dados claros de progresso. Objetivo: escalar com menos atrito para equipes de L&D e entregar impacto mensurável ao negócio e às carreiras.
(Aprofunde)
🕹️ Jogo treina delegação para jovens líderes (Leia a notícia na íntegra)
• “O Talento de Delegar” desenvolve a habilidade de delegar em profissionais de 23–35 anos, com mecânicas simples (arrastar e soltar). Testes de usabilidade refinaram a experiência e mostraram aprendizado prático da competência.
• A ferramenta complementa trilhas de capacitação corporativa, oferecendo prática segura, feedback imediato e maior engajamento em soft skills de liderança — alternativa dinâmica aos treinamentos tradicionais de RH terceirizado.
(Aprofunde)
🧩 Blended learning para Geração Alpha/Beta (Leia a notícia na íntegra)
• Para aprendizes “IA-first”, o blended precisa unir personalização por IA + mentoria humana + propósito; mapa inclui design mobile, micro-pílulas, imersões e métricas além de conclusão (engajamento, KPIs, alinhamento ESG).
• Os casos citados são: Deloitte (treinamento adaptativo mais rápido), Accenture (onboarding em VR com maior engajamento) e Microsoft (liderança ligada a ESG). Alguns alertas devem ser considerados: custo/escala de VR, privacidade, fadiga de tech e equidade de acesso.
(Aprofunde)
🧠 A Nova Era de Aprendizagem com a Realidade Virtual
Um curso de ética da Pepperdine University testou realidade virtual para ensinar sistemas éticos com estudos de caso sobre trabalhadores do Malibu Community Labor Exchange. Embora a RV gere respostas emocionais fortes e sensação de “autenticidade”, isso pode dificultar a análise equilibrada do problema; já o vídeo convencional favoreceu empatia e clareza lógica. Em paralelo, uma pesquisa com diretores de tecnologia indica que 14% das IES investem significativamente em aprendizagem imersiva, refletindo a expansão de aplicações em sala.
Os autores sugerem combinar RV e vídeo e ensinar letramento visual: após assistir aos materiais, estudantes conectaram questões éticas a teorias vistas em aula e formularam recomendações, desenvolvendo a chamada “sabedoria prática” — equilibrar cognição e emoção para agir eticamente. Resultados apontam que ver somente RV aumenta risco de confundir representação com “verdade”. Para universidades, a orientação é clara: projetar pré-briefing e debriefing, usar tarefas de escrita/reflexão, avaliar aprendizagem e manter o docente “no loop”, explorando o potencial imersivo sem abrir mão do rigor crítico.
🎓 Os Degraus Fundamentais da Empregabilidade
A coluna mostra o paradoxo brasileiro: mesmo com avanço de diplomas (1/4 dos jovens de 25–34 anos), persistem déficits em literacia (leitura) e numeracia (matemática). O Education at a Glance 2025 indica prêmio salarial de 148% para quem tem superior completo — quase 2,5 vezes mais que o ensino médio (média da OCDE: 54%) — e baixa conclusão no tempo esperado. Além disso, 24% dos jovens de 18–24 anos estão como NEET (Not in Education, Employment or Training: não estudam, não trabalham nem fazem formação). Esses dados sugerem escassez de egressos qualificados e fragilidades formativas que limitam produtividade e competitividade.
Com base em estudo recente da Nature Human Behaviour, o autor defende uma pirâmide de competências: as gerais (comunicação, pensamento crítico, matemática) sustentam as específicas e elevam salários em até 83%; já a “meia-vida” das técnicas caiu de ~10 anos para 4 anos (podendo ir a <2), exigindo atualização contínua. Para IES, a agenda prática inclui: reforçar base cognitiva, integrar prática real (estágios, projetos com o setor produtivo) para transformar fundamentos em competências aplicadas e ampliar apoio de carreira — hoje 54% dos estudantes avaliaram como “pouco ou inexistente” o suporte para inserção profissional, segundo pesquisa ABMES/Symplicity. O recado final: ir além do diploma e comprovar aprendizagem aplicável como indicador de qualidade acadêmica e relevância social.
📖 Diploma Digital Vale Tanto Quanto no Papel
A adoção do diploma digital ganhou caráter nacional a partir de julho de 2025, quando o Ministério da Educação passou a exigir a emissão eletrônica para a graduação. O modelo assegura validade jurídica, assinatura digital e verificação por QR Code em portais oficiais, reduzindo fraudes e agilizando conferências por empregadores e órgãos públicos. A reportagem do Jornal da USP sublinha que a modernização não diminui o valor humano e simbólico da formatura; muda o suporte, não a conquista — e pode conviver com solenidades presenciais e cópias comemorativas.
Para as universidades, os impactos práticos incluem integração com sistemas acadêmicos, padronização de metadados e rotinas de guarda digital; para estudantes, acesso permanente ao documento e compartilhamento seguro com terceiros. Em meio às dúvidas recorrentes, fontes oficiais e a cobertura da USP reforçam que a emissão ocorre por meios digitais auditáveis e que os diplomas impressos anteriores seguem válidos. O passo seguinte é consolidar governança, interoperabilidade e educação do usuário (alunos, RHs, conselhos profissionais) para que o diploma digital seja plenamente reconhecido no mercado e nas carreiras reguladas.
🧑💻 Acompanhando as EdTechs
O artigo reúne um “playbook” para que IES planejem a IA de forma abrangente: no ensino e na vida acadêmica, com ferramentas nativas do Google Workspace, Microsoft 365, Gemini e Copilot para escrever, sintetizar notas, pesquisar e organizar projetos; no cuidado estudantil, com análises preditivas que sinalizam risco em saúde mental e encaminham a serviços; e no desenvolvimento docente, com hubs como Vanderbilt e iniciativas na Universidade do Texas que ensinam desenho de curso com IA. Chatbots conectam alunos a bolsas, tutoria noturna e simulações, enquanto casos de uso em aula incluem planejamento, debates e feedback imediato.
No campo operacional, o playbook destaca IA em segurança cibernética — ampliando o alcance de SOCs (Security Operations Centers, centros de operações de segurança) pequenos, como em Oregon State —, e em segurança física, com câmeras que reconhecem placas, detectam armas e gerenciam acessos em dormitórios e eventos. A adoção responsável exige governança: princípios de ética (transparência, explicabilidade, viés) inspirados por Cornell e o framework ETHICAL de Cal State Fullerton, além de data governance (ex.: UC San Diego) e planejamento estratégico com liderança dedicada (ex.: chief AI officer em George Mason). A síntese: combinar ganhos rápidos com políticas claras, proteção de dados e avaliação pedagógica, mantendo docentes e estudantes no centro.
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